Volume 1
Número 1

20 de dezembro de 2004
 
 * Edição atual    

          O peso social da obesidade

Flávia Maria Lacerda Felippe*

          Resumo

          Os objetivos desta pesquisa estão relacionados à tentativa de conhecer as representações sociais do hábito de comer, para indivíduos obesos e o significado atribuído à relação entre a comida e a manutenção de um peso saudável. O peso social da obesidade revela que ela vem crescendo em proporções epidêmicas, favorecidas pela sociedade contemporânea, onde se percebem intenções ideológicas claras. Os mapas de diferentes segmentos foram construídos, mostrando aspectos contraditórios no significado do ato de comer, para os obesos, como o paradoxo prazer e sofrimento (compulsão, descontrole), aparecem os fatores sociais (discriminação, pressão, preconceito, culto ao corpo), aparecem como aspectos que permeiam essa relação ambivalente.

          Palavras-chave: obesidade, teoria das representações sociais, ideologia.

          Abstract - The Social Weight of Obesity

          The objective of this article is to lay out what social representations have over obese individuals’ eating habits, also to get to know the meaning of different factors related to eating and healthy body weight upkeep.‘The Social Weight of Obesity’ reveals that this disorder is spreading at epidemic proportions and is actually favored by our modern day society, for it is clearly perceived, that there are certain ideological interests behind such approval. Maps from each segment were put together, disclosing contradictory aspects of the significance behind obese individuals’ eating related links, such as ones associated with pleasure. Then there are those associated with pain or suffering: compulsion, non-control. Also laid out, are the social factors: discrimination, pressure, prejudice, body worship.

          Key Words: obesity, theory of social representations, ideology.

          Introdução

          A presente pesquisa, fruto da tese de doutorado, enfoca a questão social da obesidade, reconhecida como importante problema de saúde pública contemporâneo. Ao sofrimento que resulta do a recaída, somam-se sentimentos de frustração, diminuição da auto-estima, impotência ou incapacidade; enfim, aspectos que determinam vulnerabilidade, fragilidade, o que despotencializa os sujeitos em suas várias dimensões sociais.

          A obesidade, enquanto estigmatizadora, produz discriminação, preconceito e exclusão social. Ouvir esses sujeitos é abrir uma escuta ao que está sendo dito e sentido, para possibilitar a ruptura de uma situação dada, que pode ser transformada no momento em que é discutida, socializada, polemizada e politizada. A partir da construção de um mapa dos significados atribuídos por esses sujeitos, cremos poder identificar as possíveis representações sociais sobre o comer para indivíduos obesos e, desta forma, iluminar o tema através desse referencial teórico, traduzindo-se em uma análise e interpretação do porquê as pessoas agem, pensam e sentem desse jeito.

          A Teoria das Representações Sociais é aqui utilizada para iluminar o entendimento do significado e das determinações do comer no mundo atual. Entendida como sendo "uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, que tem um objetivo prático e concorre para a construção de uma realidade comum a um conjunto social" (Jodelet, 1999:36). Para ela, a Representação Social é uma forma de saber prático que liga um sujeito a um objeto, que pode ser de natureza social, material ou ideal. A representação encontra-se em uma relação de simbolização e de interpretação e ainda como foco de um conjunto de crenças sobre seu significado social e psicológico. As RS provêm de "um corpo de conhecimentos produzidos espontaneamente pelos membros de um grupo e fundado na tradição e no consenso" (Moscovici, 1984:543). É um importante instrumento de investigação e de intervenção na área da saúde e no âmbito psicossocial. As Representações Sociais (RS) determinam e constróem conhecimentos sociais que situam o indivíduo no mundo e, situando-o, definem sua identidade social e seu modo de ser no mundo Essa teoria procura dar conta de um fenômeno, sobretudo urbano, pelo qual o homem manifesta sua capacidade de apropriar-se de conceitos e afirmações, originados no dia-a-dia, durante contatos sociais a respeito de qualquer objeto social ou natural, para interagir com pessoas e grupos, o qual chama de "arte da conversação", Moscovici (1984). A análise do contexto sócio-histórico remete-nos à compreensão do cotidiano gerador de ansiedades, estresses e doenças sociais; também é avaliado o papel da mídia e da indústria do comer e do consumo. Indústria e mídia que oferecem e vendem tanto produtos que engordam quanto produtos e serviços para o emagrecimento, uma vez que ditam o padrão de beleza a ser seguido, produzindo o que Champagne chama de mal-estares "sofrem inevitavelmente um certo número de deformações a partir do momento em que são tratados pela mídia" (1998:63). Assim o encontro da RS com a ideologia tornou-se inevitável. Para Thompson ideologia é o uso das formas simbólicas para criar ou manter relações de dominação (1999:52-67).

          Nosso enfoque atenta para outras questões que perpassam o universo do comer e da comida, de outros domínios como o cultural, o simbólico e o social, que representam a expressão de relações sociais. Expressam, de fato, condições concretas de vida, produzindo, portanto, ambivalências entendidas como representações das contradições que convivem nesse contexto social.

          Objetivo

          A obesidade é considerada como fator de risco para a qualidade de vida dos indivíduos, assim esse estudo visa conhecer as representações sociais sobre o comer para indivíduos obesos, o significado atribuído à relação com o comer e com a manutenção de um peso saudável. A análise dos significados do comer para os indivíduos leva a contextualização do problema mostrando a obesidade como problema social.

          Metodologia

          Quanto à metodologia de pesquisa aplicada ao trabalho, elegemos a do estudo qualitativo, pois não podíamos prescindir do significado e das representações que os sujeitos atribuem ao tema. Assim, numa primeira etapa, realizamos uma análise dos meios de comunicação de massa, para verificarmos como vem sendo tratado o assunto emagrecimento. Numa segunda etapa, constituindo a pesquisa propriamente dita, ouvimos as pessoas que sofrem com o problema, Bourdieu (1997:701) fala da difícil tarefa de escutar aquilo que nós mesmos estigmatizamos ou desconsideramos. Para isso, utilizamos, como principal instrumento de coleta de informações, o grupo focal, considerado como uma ferramenta utilizada para apreender as interações sobre determinado tópico de interesse do pesquisador.

          Guareschi (1997) aponta, justamente, que a grande vantagem dos grupos focais é que eles oferecem oportunidade de verificar uma interação sobre determinado tópico, num período limitado de tempo, sendo apropriado para temas referentes a atitudes e opiniões.

          Os sujeitos foram selecionados a partir de três grupos distintos, totalizando uma amostra de 50 participantes divididos em oito grupos focais. Inicialmente, elegemos o segmento dos pacientes obesos em tratamento, por representarem um grupo que se mostra preocupado, quando não sofrendo, com a situação do peso. O segmento central está representado nos grupos focais de ex-pacientes do tratamento da obesidade. Por fim, os grupos focais com pessoas de classe popular, diferentes dos demais, foram escolhidos, com a preocupação de checar se essa realidade está restrita a determinada classe social, ou se encontra-se instalada nas diferentes classes.

          Após concluída a coleta de dados nos diversos grupos focais dos diferentes segmentos, iniciamos o processo de escuta, transcrição do material, leitura e releitura das informações. A partir das falas dos diferentes segmentos, passamos a identificar as diferentes unidades de significado e, posteriormente, a aglutiná-las em categorias. Assim, os três passos que guiaram o processo de análise e interpretação foram: (a) seleção e escolha das unidades de significado; (b) eleição das categorias, através da semântica; (c) construção do eixo temático, fundamentando teoricamente essa compreensão.

          O referencial empregado para análise das informações foi baseado no método de análise das representações sociais, que se insere na tradição hermenêutica de pesquisa (Thompson, 1995) e foi desenvolvido em associação com os objetivos teóricos norteados por pressupostos epistemológicos, sugeridos por Spink em 1995 (o mapeamento).

          Análise das informações

          Com o objetivo de realizar uma análise de conteúdo e direcioná-la ao nosso tema de interesse, que se encontra na ordem do dia e no cotidiano de quem dele sofre, procuramos montar uma discussão a respeito dos significados do comer engendrados pela mídia e, pode-se arriscar dizer, existentes nas mentes de grande parte da população.

          Da amostra selecionada nos meios de comunicação de massa, podem-se elencar unidades de significado que despertaram nossa atenção e compuseram nossa análise. Sendo unidades que expressam um sentido, foram selecionadas as mais representativas e importantes em sua intensidade e freqüência, e também as referentes ao contexto estudado.

          Apresentamos as categorias por nós destacadas e que abrangem o conteúdo dos textos da amostra de artigos analisados. Através da análise das matérias de um periódico, do período entre janeiro a novembro de 1999, e de alguns números de revistas, podemos observar o posicionamento de parte significativa da mídia frente à questão da obesidade.

          Através de sua codificação e categorização, procedemos à atividade reinterpretativa, nesse campo simbólico já préinterpretado por quem o escreveu, redigiu e publicou. No manejo de 34 artigos, destacamos, ao todo, 114 unidades de significado. A partir daí, elegemos 4 categorias que condensam os principais elementos de conteúdo simbólico tratados no texto. As categorias criadas foram: saúde, emagrecimento, fatores sociais e pressão psicológica:

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          Numa análise inicial, observamos que os meios de comunicação de massa bombardeiam as pessoas com imagens que associam a felicidade à figura esbelta. Na propaganda dos serviços e produtos para emagrecer, levanta-se a preocupação com as conseqüências da obesidade, indicando-se aos indivíduos que compete a eles tomar providências.

          A categoria emagrecimento, por exemplo, carregada de significados, apresenta termos mobilizadores de sentido como drogamania, best-sellers dos medicamentos, ou melhora do corpo e do espírito, com objetivo de seduzir o consumidor certo desses produtos, quando sabemos da urgência e da desesperança do obeso, que já tentou e fracassou em diferentes tentativas.

          Longe de ajudar os excluídos, a mídia pode contribuir para a alienação e a para a estigmatização. A mídia carrega um poder de influência tanto no receptor como no poder político, que necessariamente providencia resoluções ou encaminhamentos em resposta às denúncias mediáticas. Forma-se, a partir daí e através da visão mediática, a opinião pública.

          Do discurso dos três segmentos de sujeitos pesquisados, isto é, das unidades de significado emergiram, inicialmente, duas categorias relacionadas entre si, que foram por nós denominadas prazer e sofrimento. Uma das representações fortemente presente nos discursos dos obesos é a que apresenta uma nítida divisão entre prazer e desprazer, entre desfrute e pecado. Essa dicotomia manifesta-se em um acentuado antagonismo entre os pólos: do "prazer", representação de um conjunto de valores associados a um modelo definitivo de comportamento moral, valorativo e cultural; do "sofrimento", com valores e expressões de comportamento que penalizam, responsabilizam e castigam. Tal eixo desdobra-se, entrecruza-se e interage dialeticamente com outras categorias, tais como estresses, discriminação, preconceito, isolamento social, vida familiar e profissional, que denominamos "fatores sociais". A partir desse material, construímos um mapa-síntese.

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          Percebe-se, de imediato, no quadro geral, uma marcante contradição: comer é muito bom e muito ruim, ou seja, há prazer e sofrimento. Ao mesmo tempo, aqui aparecem os fatores sociais intermediando e influenciando tais significados.

          Quando prazer e sofrimento se apresentam nos diferentes segmentos analisados, denotam uma contradição. A contradição é uma categoria mais do que explicativa, mas impulsionadora do real. Implica em superação de si, por isso ela compreende a sociedade e se estende a toda atividade humana.

          O que pudemos observar, no transcurso desse trabalho, é que todas as categorias analisadas congregam a representação social da obesidade e do sentido do comer dentro de um saber do senso comum.

          O que marca o enunciado dos diferentes segmentos investigados é, mais do que o prazer, mas, principalmente, a dor e o sofrimento por esse peso social. Peso que está sendo carregado por culpa e por responsabilidade, desconsiderado o estímulo a que respondem com seu funcionamento aditivo.

          Consideramos que essa forma de registrar a representação social da obesidade serve para criar ou reproduzir relações de dominação, porque ela individualiza a questão, caracterizando-a como de exclusiva responsabilidade do indivíduo. Assim, o que vem representando esse aumento populacional pode ser interpretado da seguinte maneira: a representação social do comer parece centrar-se na individualização e na culpabilização dos obesos, independente das causas genéticas, emocionais e, muito menos, sociais.

          Os sujeitos investigados atestam que a manutenção do peso emagrecido é possível e, embora carreguem a culpa e a responsabilidade como suas, estão conseguindo ter a crítica e o posicionamento de parar com o doloroso reengorde (iô-iô).

          A Contribuição do Serviço Social à Obesidade

          O peso da obesidade é social, pois carrega significados da ordem dos significados, das representações, de questões políticas e econômicas que extrapolam o peso corporal físico e individual. O entendimento da dimensão social da obesidade pressupõe a compreensão dos fatores a ela relacionados.

          Sendo social, demanda um olhar coletivo e político, pois envolvem valores e ética no sentido da relação entre os homens. Se neste momento estamos assistindo ao crescimento de uma epidemia da obesidade, isto tem relação com cada um e com todos nós. Se ouvirmos a descrição da dor e do sofrimento, isto solicita nossa intervenção. No caso do serviço social, em que o espaço privilegiado da intervenção profissional é o cotidiano, é nele que se revelam os espaços de para satisfazer as demandas emergentes e as exigências imediatas (Baptista, 1995). A atenção às contradições do cotidiano possibilitam "romper com antigas amarras, de investir no impulso inaugural do novo" (Martinelli, 1995:146).

          O peso social refere-se à obesidade como problema de saúde pública e como política social, necessitando cuidados e esforços com a promoção de saúde primária e preventiva. Então a ideologia da magreza estará sendo descoberta e modificada pela comunidade científica, pela mídia, pela tradição popular e pela ação governamental.

          Ao Estado enquanto gestor de políticas caberá não só alerta social mas também a efetiva proteção de seus cidadãos. Dessa maneira, as repercussões começam a acontecer na escola, na família, na vida social, no trabalho. O papel do serviço social passa, então, pelo encaminhamento de propostas quanto à proteção dos indivíduos.

          Sposati (1997) propõe agrupar as políticas sociais para assegurar direitos sociais: políticas de proteção social e políticas de desenvolvimento social (Sposati, 1997:28). As políticas de proteção garantem a cobertura de vulnerabilidade, a redução de riscos sociais e defendem um padrão básico de vida, tornando-se nesse sentido, um investimento da sociedade na qualidade dos seus cidadãos ou no padrão de socialização da vida em comum, considerando que o risco é social e não individual. Nesse sentido, o processo de trabalho do assistente social, na contemporaneidade é o local e o quase o templo da ideologia.

          Os preconceitos, as submissões mostram que é nas relações cotidianas que se encontram as relações de poder e de saberes. Portanto, são esses espaços que precisam ser trabalhados ao alcance da consciência coletiva como mediação de processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, enquanto dominado no contexto da exploração capitalista. "As discriminações são formas de exercício de poderes para excluir pessoas do acesso a certos benefícios ou vantagens ou do próprio convívio social da maioria através da rotulação dos ou etiquetagem de estereótipos socialmente fabricados. Esses rótulos perpassam as relações cotidianas de dominação produzindo a identificação social das pessoas" (Faleiros, 1995:124).

          Na construção da identidade social do dominado, pressupõe-se o enfrentamento do dominante, que se constitui na articulação de sua hegemonia através da manifestação de si mesmo como superior, pelo convencimento, pela coerção, pelo marketing, pelo uso do simbólico. O intelectual que trabalha a mediação da representação articulada à reprodução é o assistente social. É uma de suas tarefas desafiar e retraduzir a representação do dominado na visibilidade do dominante. Parece que somos um dos profissionais a chegar mais perto das lutas pelas desigualdades sociais.

          Conclusões

          O objeto de estudo "O peso social da obesidade" revelou que essa doença genética e emocional agrega conteúdos sociais que favorecem e asseguram a sua manutenção. Segundo os resultados que emergiram da análise da mídia e das falas dos sujeitos pesquisados, o nosso cotidiano vem-se constituindo de valores e crenças, nesse momento social, que favorecem a obesidade. A repercussão desses fatores acarreta não somente a redução da qualidade de vida das pessoas, como também o enfraquecimento de sua determinação, segurança, auto-estima, gerando efetivamente discriminação e exclusão para os sujeitos em suas relações sociais, familiares e profissionais.

          O peso social da obesidade é político e econômico e, portanto, social. Peso social pois diz respeito à relação entre as pessoas, envolve estigmas, discriminação, preconceito, na produção e reprodução dos indivíduos. O social a que nos referimos envolve a rede de relações do indivíduo em relação ao mundo e aos outros, relações de trabalho, familiares, comunitárias, estende-se a prazeres e lazeres.

          A questão da ideologia é destacada, nesse momento, como geradora e mantenedora da obesidade, pois fragiliza e garante a desigualdade. Apontamos a ideologia e os meios de comunicação social como instrumentos de garantia dessa ordem. A ruptura com o padrão imposto poderá acontecer se os indivíduos obesos e a sociedade em geral estiverem atentos a essas representações. Verificamos estarrecidos que os indivíduos estão ou comprando ou comendo, numa necessidade compulsiva de obtenção, seja do que for, sinalizando uma forma de viver ou uma garantia de felicidade.

          As representações sociais constituem um saber prático a respeito de problemáticas interpessoais e auxiliam na elaboração coletiva que depende da sociedade, de sistemas de poder e de ideologia, e não do fenômeno individualizado, particularizado. A questão é tornada social e não individual.

          Frente à problemática apresentada, propomos uma atenção integral centrada no modelo de desenvolvimento humano com ênfase no autocuidado individual e coletivo, no sentido de que se propicie a transformação e o melhoramento físico, afetivo, social e cultural dos obesos, com o fim de possibilitar uma melhora da qualidade de vida.

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Flávia Maria Lacerda Felippe
Prof. Dra. da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e Diretora do LEVE Com ciência Serviço de Reeducação alimentar.

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