|
A
peste dos médicos, de Sherwin B. Nuland. São Paulo,
Companhia das Letras, 2005
A
obra resgata uma das histórias mais importantes da Medicina:
a luta do húngaro Ignác Semmelweis para conscientizar
a comunidade médica de que a febre puerperal, responsável
pela morte de cerca de 20% das parturientes nos hospitais, devia-se
à falta de cuidado dos profissionais de saúde que
infectavam as pacientes com suas próprias mãos.
Um
relato dramático e que contribui para ilustrar como as
relações de poder e problemas pessoais favorecem
a resistência à mudança, mesmo em situações
em que a vida das pessoas está em jogo.
Farmacologia:
uma abordagem didática, de Gustav Schellack. São
Paulo, Editora Fundamento Educacional, 2005
Uma
introdução à ciência da farmacologia,
de leitura proveitosa para iniciantes e iniciados, porque expõe,
de maneira didática, os princípios científicos
da Farmacologia e os aspectos farmacológicos do tratamento
com drogas tendo em vista o seu impacto no corpo humano.
Feiticeiros,
burlões e mistificadores, de Antonio Carlos Duarte de Carvalho.
São Paulo, Editora UNESP, 2005
Um
documento importante da história da Medicina brasileira
e que analisa a criminalização gradativa das práticas
populares de saúde em São Paulo, como resultado
das mudanças ocorridas nas políticas públicas
de saúde. "Com a análise dos processos-crime,
nota-se que o combate às práticas ilícitas
no campo da saúde, antes centrado na perseguição
aos curandeiros, deslocou-se, no período estudado (1950-1980),
para a perseguição à prática ilegal
da Medicina, da Odontologia, da Farmácia e da Enfermagem".
O autor, doutor em História pela UNESP, tem trabalhado
na área de Ciências Humanas e Sociais aplicadas à
Saúde e já havia publicado anteriormente o livro
Curandeirismo e Medicina: práticas populares e políticas
estatais de saúde em São Paulo nas décadas
de 30 e 40.
|